domingo, março 08, 2009

respondendo a um comentário

Vera: desculpe se peguei meio pesado com você. O problema é que tenho implicancia com matérias 'femininas', que sempre me parecem redutoras demais. São questões que para um homem não seriam sequer levantadas, nunca ou quase nunca. Brigar contra isso tem sido a história da minha vida.

Mas claro que não se pode generalizar. No todo, ao fim e ao cabo, a sua matéria ficou superinteressante (ainda mais com a presença luxuosa da antiga ídola dos meus velhos tempos de estagiária do JB, Marina Colasanti). Portanto, desconsidere meus comentários ranzinzas. Deve ser coisa de terceira idade.

2 Comments:

At 2:57 PM, Blogger Luiz Antonio said...

Joyce, o comentário a seguir não tem nada haver com o post. Mas foi uma forma que encontrei de desabafar com alguém aí do Rio (e que ame essa cidade, assim como eu). Tava lendo o DIA ON LINE. Só fala de assalto, de traficante e de sequestro. Daí surgem os roteiros das perseguições "da Lagoa seguiram pela Gávea e logo mais foram rastreados no morro da Mangueira...fugiram pro Tuiuti e de madrugada foram surpreendidos a tiros em São Cristovão.."
E por aí vai. O roteiro me dá uma saudade danada, acabo fazendo o passeio pela rota do crime me envolvendo de lembranças de um Rio que não existe mais (é duro aceitar, mas é verdade, ou melhor seria dizer que não deixam mais que ele exista, fica mais honesto, afinal a cidade não tem culpa de ser tão violentada). E eu que cresci passando aí minhas férias no alto da Boa Vista, na casa de Tia Imágina, ou na casa de minha inesquecível Vó Annita, no subúRbio de São Gonçalo, ainda com as ruas sem calçamento, com velhos engenhos coloniais ainda resistindo num quarteirão ou outro do locaL, SÓ O SOSSEGO SUBURBANO. A rua de minha vó era de chão batido, cheia de flamboyants vermelhos flamejantes no verão, daí caia uma chuvarada e a água descia do morro formando correntezas pela rua de terra,levando as flores dos flamboyants até o riachinho que passava perto. Nada alagava, havia lugar pra água correr. Suburbanas lembranças, mas SEM FAVELA, SEM TRÁFICO, SEM TIROS PERDIDOS.
Que saudades desse Rio de Janeiro.
E o pior é que essa saudade além de tudo DÓI.
Beijo
Luiz Antonio

 
At 12:02 PM, Blogger intrépido meliante said...

Olá,
Olha, meu comentário não se relaciona diretamente com esse
último post, ele é um tanto mais
genérico, mas vamos lá. Primeiramente gostaria de elogiá-la pela apresentação no teatro Fecap (a primeira delas), foi simplesmente maravilhosa, fiquei impressionado... Outra é com relação a um fato que estava lendo na sua biografia e que também me impressionou, mas por outro motivo:
Trata-se do seu show "Quadrantes" feito em 1985 com o diretor Túlio Feliciano. O que me impressionou aqui foram os cenários feitos pelo Alex Vallauri, e que vc também reproduzia durante os shows. Acontece que sou estudante de jornalismo e estou para me formar esse ano e, um dos meus trabalhos é um livro-reportagem justamente sobre o graffiti paulistano da década de 80, a participação do Vallauri na Bienal de 85, junto com o Waldemar Zaidler e o Carlos Matuck, enfim... gostaria de saber mais como foi essa sua interação com os graffiteiros paulistas, seria muito interessante pro livro...
Para finalizar, li a respeito do visions of dawn e espero ansiosamente para ouvi-lo/degustá-lo...

 

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